
Polónia: Crianças são em parte responsáveis por pedofilia, diz líder da igreja

O líder da Igreja Católica na Polónia, Jozef Michalik, está envolto numa forte polémica, depois de ter declarado que as crianças são parcialmente responsáveis pelos abusos sexuais exercidos sobre elas por padres.
Numa declaração como esta, antes de nos levarmos pelo sentimento de indignação e repúdio, é necessário colocarmos a sentimentalidade parcialmente de lado e observarmos um fator importante.
Como tem sido a construção da nossa orientação sexual?
A sexualidade humana tem sido um tema controverso e cheio de tabus ao longo da nossa existência. Por este aspecto nós humanos não observamos que todos os temas pertinentes hoje já foram vividos e experimentados por nós humanos em várias épocas, sociedades, culturas e religiões, que determinam as nossas moralidades, os usos e costumes acerca da sexualidade.
Por muito tempo temos visto a exploração da nossa sexualidade como objeto de medo e culpa pelas religiões, como energia de troca pelo mercado capitalista, desvio e doença pelas ciências psicológicas, punição e moralidades pelas ciências jurídicas, sem nenhuma apresentar uma discussão consistente e aberta para a libertação da humanidade desta escravidão.
Cabe a cada indivíduo o direito à reflexão e a capacidade de entender esta orientação histórica no tempo atual determinando assim o melhor caminho ao seu desejo.
Mesmo apresentada sob a forma de orientação, à orientação sexual não é dada um sujeito além do próprio indivíduo que é responsabilizado e punido pelos seus comportamentos sexuais.
Logo a questão é, como fomos e somos orientados. Como temos orientado nossos filhos na construção da sua se srxualidade individual e da humanidade.
A resposta a esta pergunta é importante por colocar o sexo no seu lugar necessário. Por mais que as pessoas façam sexo farão como um ato proibido. O desejo colocado na proibição da manifestação. O ato proibido na imagem do que é o ideal de manifestação do desejo do proibido.
Fechamos assim o ciclo repetitivo do nosso desejo orientado pela construção de um pensamento moral onde o ato sexual na imagem ideal da sua manifestação necessária à descarga de energia biológica de sensação celular transformada em imaterial pelo processo de virtualização do pensamento é proibida. Não importando a metodologia ou a forma da sua manifestação, se é apenas para a procriação, para o prazer. Se é uma sexualidade gay, hétero, bissexual, transgêneros, travesti ou hermafroditas.
Desejamos mais o proibido que o ato em si?
Nosso desejo pelo processo mítico da moral religiosa foi direcionado para a imagem da transgressão. A cópula animal apresenta tal processo? São outras que as leis biológicas que determinam tal processo no animal? Quem sabe se entendermos as leis que determinam a religiosidade dos animais compreenderemos a nossa sexualidade. Isto seria sabermos por que a delegamos tamanho grau de importância. A importância da sexualidade animal.
E o problema do sexo sempre foi o da manifestação dos desejos. Nomear um desejo ao fazer a trilha dos segredos das origens voláteis do nada saber que ficam entre o eu e o mim. E ainda responsabilizamos o mim pelos desejos do eu.
E o Vaticano quer saber opinião dos católicos sobre temas como divórcio ou casamento gay
Logo uma reflexão deve ser lançada:
Como foi a sua orientação sexual desde a infância a té no momento atual enquanto você está lendo este texto?
Quais foram os aprendizados que você obteve sobre a sexualidade que marcaram a sua história e determinaram seus desejos, prazeres e impulsões em busca da realização e acomodação desta energia biológica? Como você sente sua sexualidade? Como você a manifesta no seu cotidiano? No ato? No coito, ou outras formas de expressão e manifestação? Como você vive esta intimidade consigo mesmo? Com outra pessoa? Com a sociedade?
Que tipo de orientação você busca nas suas relações com o mundo? Na arte? Nas mídias? No virtual? Nas religiões? Nas amizades? Em outros seres?
O que a cultura lhe tem oferecido? O que as religiões têm oferecido? Os governos? As ciências? As mídias? O virtual? Suas relações familiares? Suas relações pessoais de afetos?
E sexualmente, qual é o seu desejo?
Todas estas coisas fazem parte da construção do nosso desejo.
O arcebispo Jozef Michalik comentando as revelações sobre pedofilia exercida por padres, culpabilizou não apenas as crianças, mas a disfuncionalidade das famílias afirmando que uma criança oriunda de uma família disfuncional «procura proximidade com outros e pode perder-se, fazendo com que a outra pessoa também se envolva».
Se as famílias são disfuncionais, geram crianças disfuncionais e padres disfuncionais devido a mesma metodologia de orientação sexual oferecido pela moralidade disfuncional da igreja e das famílias orientadas pelas mitologias sacras da sexualidade humana que a igreja prega.
Na Polônia, onde os líderes católicos participam em todas as cerimônias de Estado, a religião católica tem grande preponderância, sendo ensinada nas escolas.
Hoje vivemos no ciclo da informação, e a informação não deve ser tratada como tabu, poder e mercado, uma forma de escravizarmos as pessoas. Tanto o Estado que se diz laico, quanto as religiões e as ciências devem passar por este processo de desmistificação da informação seja qual for o seu conteúdo para podermos construir uma humanidade com maturidade e responsabilidade diante da sua vida e do outro.
As crianças necessitam desta construção para serem adultos que apresentem novas problemas e não mais terem que tatear em problemas que nós fomos submetidos.
Freud, ao colocar a sexualidade como algo que permeia a nossa vida desde o nascimento até a morte abriu caminho para discussão sobre a sexualidade infantil. Observou que uma criança, quando não foi demasiadamente intimidada, dirige-se a um adulto – em sua concepção dono de todo saber e verdade – e faz-lhe diretamente a pergunta que não cala: “De onde vêm os bebês?”. Esta, por sua vez, é respondida de maneira evasiva; a criança é às vezes repreendida por sua curiosidade; ou a ela é dada a explicação de que ‘As cegonhas trazem os bebês’.
Esta afirmação do adulto transforma-se, para a criança, em uma interrogação. Ela desconfia disso e interroga-se: ‘As cegonhas trazem mesmo os bebês? – um enigma a ser decifrado em absoluto segredo:
De um grande número de informações que reuni, deduzi que as crianças se recusam a crer na teoria da cegonha e que, a partir dessa primeira decepção, começam a desconfiar dos adultos e suspeitar que estes lhes escondem algo proibido, passando como resultado a manter em segredo suas investigações posteriores. (Freud, 1908, p. 194)
Assim, tomadas pela excitação pulsional que vivem em seu corpo, as crianças começam a teorizar sobre a sexualidade e, aos poucos, vão construindo seus próprios conhecimentos. Por nutrirem uma especial desconfiança pelo que lhe dizem os adultos a respeito de como nascem os bebês, as crianças se põem a elaborar em segredo suas próprias teorias acerca da sexualidade: todos os seres, homens ou mulheres, têm um pênis; os bebês são gerados em função da ingestão de algo e vêm ao mundo pelo ânus; a relação sexual tem sentido sádico. Todas essas teorias encobrem a castração pois negam a diferença sexual, e todas fracassam.
E nossa diferenças sexuais vão além das diferenças biológicas.
E a orientação que recebemos deve atender as nossas necessidades pulsionais não sendo transformadas em compulsão.
Uma educação que nos leve ao equilíbrio e equidade entre as nossas pulsões e as frustrações.
Esta equação ainda é tema para muita discussão por estarmos submetidos as moralidades disfuncionais que condicionaram não apenas o nosso comportamento sexual, mas a nossa relação com a vida.
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