NÃO ME REPRESENTA
Quem criminaliza a política é o comportamento dos políticos e dos partidos.
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, conclamou a direção do partido PT para combater a criminalização da política e o preconceito contra os políticos. Disse ficar puta com a falta de reação dos políticos e do PT. Em tom de desafio pediu mais estrada e menos bunda na cadeira.
“O Cara diz que não gosta de política, que todo mundo é ladrão. Pergunta em quem ele votou na última eleição? A imprensa passa 24 horas por dia esculhambando com político e eu fico puto quando político não reage. Então manda ele entrar, criar um partido político, se candidatar, porque o político decente, honesto, combativo, está nele, não está em mim”, disse Lula.”
Quem criminaliza a política? O comportamento criminoso dos políticos e partidos que não mais representam o anseio do povo que votou neles. As políticas são uma corrida do ouro para conquistar o voto do eleitor. As idéias, os projetos e a visão dos candidatos são substituídos pela força do dinheiro.
E nesta corrida do ouro e do pragmatismo dos políticos, não importando a filiação partidária, os políticos se protegem no sistema de financiamento de campanha e do voto secreto. Haja visto a última votação da O plenário da Câmara absolvendo, na noite desta quarta-feira (28), o deputado Natan Donadon do processo de cassação de mandato.
No discurso de Lula há existe uma inversão de valores como há uma inversão dos políticos e dos partidos que deveriam representar seus eleitores mas tem como meio político a representação das grandes empresas que dominam o mercado financeiro.
A melhor frase do discurso das últimas manifestações: “Não me representa”
O jogo do poder econômico na corrupção partidária, no pragmatismo político e nas campanhas caras financiadas por grandes empresas além do financiamento público com o dinheiro do contribuinte esvaziam o jogo político na profundidade de uma disputa democrática. A criminalização da política é decorrente da impossibilidade de todos os atores sociais independentes da sua condição econômica influir no debate de idéias e projetos.
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CORTE MASCULINO PARA ROSTO REDONDO
O rosto masculino redondo entre outros aspectos é caracterizado, pelas formas laterais mais volumosas do que o queixo e a testa.
A face redonda quando apresenta as bochechas mais proeminentes acentua mais o formato redondo.
É um formato agradável ao olhar. Alguns homens não se sentem muito a vontade ao acreditarem que o rosto redondo produz um olhar infantilizado. Isto é mais evidente a medida que o rosto tem a forma de um círculo quase perfeito gerando ângulos pouco definidos em relação aos homens que possuem traços mais marcantes.
Isto tudo pode ser uma bobagem dos ditames preferenciais da moda e da construção social da imagem masculina.
Cada indivíduo possui a sua beleza e a diversidade das padronagens que é relevante na construção da nossa imagem social.
Contudo, no aprendizado do corte, existem algumas regras que são aplicadas, não devendo as mesmas serem estanques. Por meio de técnicas adequadas, a imagem que se formará poderá ser de um rosto oval.
Cortes Com Volume no Topo
Para aqueles que querem disfarçar a característica arredondada, apostar em cortes que afinem o rosto produzindo um aspecto mais oval, os cortes com volume no topo são uma boa opção. O lance é nunca deixar as laterais da cabeça com muito volume. Volume nas laterais é desfavorável para quem quer amenizar o redondo do rosto. Deve-se sempre preferir o volume no topo da cabeça.
O Topete
O topete ajuda a suavizar o rosto redondo. É um grande curinga para quem quer alongar a silhueta.
Uma dica é desfiar a parte superior dos cabelo e do topete procurando dar a ele o aspecto de maior simetria da face.
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O SALÁRIO MÍNIMO E SALÁRIO SUPREMO
Enquanto a ministra do planejamento lança o novo patamar do salário mínimo, o presidente do Supremo Tribunal Joaquim Barbosa cobra novo salário com reajuste acima da inflação.
Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o novo valor do salário mínimo no Brasil deverá aumentar para R$ 722,90. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29) pelo Governo Federal. O texto deve ser votado pela Câmara e pelo Senado até o fim do ano e o reajuste passa a valer em 1º de janeiro de 2014.
A ministra Miriam Belchior esteve no Congresso para entregar ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a peça orçamentária de 2014.
“O novo valor incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levados a patamares de qualidade de vida muito superiores”, disse ela.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), evocado como moralidade política,Joaquim Barbosa, não se deu por satisfeito com o reajuste de 5,2% já aprovado para os ministros da Corte em 2014. Barbosa quer reajuste acima da inflação para o STF, com salário de R$30.658
Impacto de aprovação de proposta do presidente da Corte é de R$ 149 milhões. Elevação pedida é maior que a do salário mínimo, de 6,64%, indo a R$ 722,90 no próximo ano.
O problema é o chamado efeito-cascata, já que o aumento do salário dos ministros da Corte é repassado automaticamente aos integrantes dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU), com vencimentos individuais de 95% do salário dos magistrados do Supremo.
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VOTO ABERTO
Por que a resistência da Câmara dos Deputados para uma votação aberta? O que temem “nossos representantes” diante do fato de seus eleitores saberem o voto daquele que elegeu?
A OAB pede urgência na aprovação do voto aberto. E esta deve ser a urgência de todo o povo brasileiro que acredita no regime republicano.
No documento que o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, à Casa reivindicando celeridade na votação das propostas que tratam do voto aberto nas decisões do Congresso, frisa que no regime republicano “não há espaço para segredo nos atos dos Poderes. Todos os eleitores deveriam poder ter ciência do voto daquele que elegeu, a fim de avaliar se este está agindo de acordo com suas expectativas e, em um próximo pleito, ir à urna com subsídios que lhe ajudem na escolha”, disse o presidente da OAB.
O comportamento de voto secreto entre os deputados, na forma como eles tem se comportado isentando companheiros políticos acusados de corrupção ou ações que não condizem com o cargo de representante público parece ser mais uma forma de se protegerem.
A urgência da mudança se deu mais ainda depois do episódio da manutenção do mandato do ex-deputado Natan Donadon, condenado pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia. O parecer pela cassação de Donadon foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, onde a votação não é aberta. Contudo, no plenário da Casa, Donadon foi absolvido por seus pares no voto secreto.
A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira (21) uma comissão especial destinada a analisar o mérito da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que institui o voto aberto de deputados e senadores nos processos de cassação de mandato.
De autoria do Senado Federal, a PEC já foi aprovada em dois turnos pelos senadores. Se a Câmara mantiver o texto do Senado, a proposta será promulgada. O relator da PEC, Vanderlei Macris, é um dos defensores do fim do voto secreto no Parlamento.
Segundo ele, o fim do voto secreto nos casos de cassação é o primeiro passo para eliminar as votações secretas.
— Aqui na Câmara, há muita polêmica em torno disso [fim das votações secretas]. Este, eu diria, é o primeiro passo. Um deputado não pode se esconder no voto secreto para absolver um colega que esteja comprovadamente envolvido com crimes de corrupção.
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I HAVE A HOPE
No aniversário do discurso I Have a Dream serviu ao primeiro Presidente negro dos Estados Unidos para fazer um apelo ao ativismo. “Não somos reféns dos erros da história”, afirmou
Uma contradição de Obama diante da promoção das guerras no Oriente Médio. Neste ponto, pelo que consta, os americano ainda são reféns dos seus erros históricos e de seus presidentes.
A metodologia americana de dominação e promoção de guerras é igual e continuam sendo reféns da sua história.
Não adianta subirmos as escadas escadas do Lincoln Memorial em Washington, ocupando o mesmo lugar onde há 50 anos Martin Luther King fez o seu mais famoso discurso,e profetizar o paraíso no planeta com igualdade de oportunidade para todos, numa sociedade pós-racial, e na ideologia cristã americana viver apenas as expectativas, se os governos que detém o poder só o transfere o pode para aqueles que possuem o poder financeiro no mundo. Igualdade econômica para todos os americanos significa a promoção de guerra, a espionagem?
Na dominação e escravidão humana itens como a cor da pele, as ideologias religiosas e as lutas por igualdade de oportunidade no que concerne os direitos de gênero, homossexuais, trans e mulheres servem como base para justificar a dominação financeira. O sonho não foi completamente cumprido por que não existe equidade democrática no acesso as riquezas das nações.
O apelo e o sonho de King pode ter mudado do ponto de vista das leis contra o racismo, mas do ponto de vista econômico continua praticamente o mesmo. O preconceito, seja racial, de gênero ou religioso escamoteia os problemas econômicos que existem não apenas nos EUA, mas no mundo.
Todo preconceito e dominação antes de ser um ódio por etnia, cor de pele, gênero ou religião é de dominação econômica. Não observarmos este fato é sermos superficiais. Se Obama nunca mencionou diretamente a cor da pele como muitos negros americanos desejam é por razões econômicas. Existe muita diferença entre um negro, um gay, uma mulher incluídos no sistema financeiro e os que não tem condições.
O preconceito racial nos Estados Unidos, com um negro presidente pode ser camuflado de outra forma. A luta racial agora deve ser contra os mais vulneráveis, homens e mulheres negros marginalizados, desempregados pela crise econômica.
O discurso democrático de que a sociedade dá oportunidade iguais para todos é uma falácia. Imprime uma responsabilidade de competência individual eximindo as elites conservadoras detentoras do poder econômico com seu discurso de meritocracia, da valorização do esforço e da competência.
Para as elites conservadoras o culto ao mérito individual é uma escravidão disfarçada. E o discurso pronunciado por Obama está sendo amplamente utilizado por estas elites conservadoras que se apropriam inclusive do sonho de KIng.
Para os ricos não existe problemas com cor de pele, gênero. É difícil vermos ou ouvirmos que um Pelé sofre preconceito, e mais ainda ele se colocar como negro. A dignidade humana é inerente a sua condição financeira. As elites sempre irão escolher alguém dentro deste discurso de capacidade individual para proporcionar as massas exemplos heroicos a serem seguidos. O ideal é vivermos bem e sermos respeitados pelos outros, mesmo não tendo nenhuma capacidade considerada extraordinária, com uma equidade democrática dos recursos do planeta de forma que possamos ter uma vida digna como qualquer ser humano. Não queremos ser colocados como exemplo da ostentação de uma minoria detentora do poder econômico em detrimento da escravidão da maioria. Não queremos que a nossa cor de pele, orientação sexual ou religiosa seja usada como moeda de troca política e ostentação de das elites detentoras do poder econômico. Esta é a falácia democrática no culto das capacidades individuais que mantém o sistema.
Obama não se tornou presidente dos EUA por ter pele negra ou por seus méritos apenas. É o que é hoje por ter tido o apoio de organizações militares e empresariais imperialistas. Não foi colocado para questionar o imperialismo norte-americano, mas para torná-lo mais eficiente e aceitável perante o mundo.
Para superar todos os obstáculos através do esforço individual e não é necessário uma organização anti-racista. E ninguém vive com dignidade diante de tamanha pressão.
A esperança de mudança depositada em Obama nos EUA e do PT na figura de Lula, uma correlação com base apenas na simbologia de dois líderes populares é um sonho que não resolveu os pesadelo humano da desigualdade social, apesar do discurso e das maquiagens políticas. E os fundamentalistas econômicos continuam a semear a mesma discórdia de lutas raciais, de gênero e religiosa para a manutenção do seu status financeiro. Para as classes nobres estas prerrogativas já não existem.
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O PREÇO DO VIBRADOR
História curiosa na educação é o caso de um professor de matemática que dava aulas na rede estadual de ensino em Cascavel, no oeste do Paraná, e foi afastado nesta sexta-feira (16) suspeito de pedir aos alunos para que resolvessem um problema. Na questão, ele usava as palavras “vibrador, camisola e sex-shop”.
Não paramos para calcular o preço da orientação sexual que temos dado às nossas crianças, adolescentes e jovens.
Enquanto ficamos moralizando um assunto tão natural tratando nossa sexualidade como algo anormal, repleta dos tabus , proibições e polaridades, criamos humanos neuróticos, a mercê da dominação de lideranças radicais e fundamentalistas na orientação sexual, causando o sofrimento que tanto temos vistos nos outros e em nós mesmos. É chegado o momento dos educadores, governos e família revisarem suas próprias orientações e propor algo novo em termos de educação e orientação sexual.
A religião trouxe o tema demonizando-o, inserindo a culpa e o medo e determinando o padrão hétero machista.
Os governos que seguem a cartilha da família hétero normativa por questões do pragmatismo político e de manutenção do poder evitam tratar o tema de forma mais clara e abrangente. Quando alguém se posiciona é logo taxado de imoral e defensor de kits que não condizem com o padrão tradicional “normal”.
A mídia se aproveita do tema como forma de consumo e no geral mantém o status. Tudo que não é traduzido como o “natural da família tradicional hétero reprodutora torna-se marginalizado.
Temos criado marginais e nos marginalizado em termos da nossa sexualidade.
A compulsão ao erro, a proibição e o prazer pelo “erro” se tornou mais importante que o ato sexual. Desta forma continuamos criando este padrão doente de funcionamento social.
A energia sexual é a grande fonte de exploração social, psicológica, espiritual, politica e econômica da escravidão humana.
É necessário que os jovens saibam tudo o que existe em termos de sexualidade humana para que eles tomem posse da sua própria sexualidade de forma sadia e tranquila, sem compulsões, medo ou culpa ou mediadores que os explorem.
Como teremos uma sociedade neste molde, se o comércio dos nossos jovens e crianças parte deste condicionamento. A sexualidade humana tem sido usada como sistema de troca a muito tempo.
E o preço dos vibradores são vidas humanas na exploração das crianças nordestinas, no tráfico humano e no turismo sexual no Brasil e no mundo, na violência individual, social, religiosa. Isto já é uma matéria a ser discutida entre as crianças e jovens no ensino público e privado.
O Núcleo Regional de Educação afirmou que não foi o professor de matemática que ditou o texto contendo as palavras “vibrador”, “camisola” e “sex-shop”. Em uma atividade de grupo foram os alunos que elaboraram o problema. Sinal que já são orientados. A escola, as famílias e autoridades, pela polarização moralista não estão sabendo dar uma resposta educativa ao tema que surgiu naturalmente em uma atividade de grupo.
Freud , numa época que pensar sobre a sexualidade era algo inaceitável, trouxe uma luz sobre o tema apontando que a sexualidade é um fenômeno advinda desde o nascimento como algo inerente ao sujeito, uma energia necessária que o impulsiona à vida.
Logo, o primeiro problema que o jovem enfrenta não é a sua sexualidade, mas as imposições que os adultos colocam em relação ao curso normal de se traduzir esta sexualidade em comportamento, a cópula. A doença está nos adultos que a transmite para as crianças como uma imposição social que suprimi a naturalidade da energia sexual da criança. A sociedade proíbe a expressão normal da energia sexual desde a mais tenra idade.
As crianças já estão prontas para receber orientação entre os quatro e cinco anos de idade, e a adolescência só é conturbada por que o moralismo adulto fomenta esta perturbação. Nesta idade a criança já está apta para entender o que significa o ato sexual, não devendo o adulto colocar as genitais como tabu para a criança.
Neste processo de socialização a criança deveria aprender a como manifestar a sua sexualidade em jogos que a ajudem depois entrar na forma moral como a sociedade vai cobrar da mesma o comportamento de cópula. Neste período como temos ensinado nossas crianças?
É no “bla´, blá ,blá” de uma psicologia moralista que ajudando a efetivar as normas controladores sociais apenas proíbe o adolescente de seguir o curso normal da sua expressão sexual descarregando a energia no ato normal da cópula. A sociedade e as instituições morais se apropriam dessa energia e violentam o adolescente.
O processo de adolescer é a dificuldade do sujeito de expressar a sua sexualidade pelos tabus morais impostos pela família patriarcal.
O famoso complexo de édipo, nome dado por Freud, pelo fato do adolescente não poder ter a mãe como objeto sexual como tinha nas outras fases, e nem mesmo poder expressar isto na forma natural com outros sujeitos, pela proibição moral.
O Luto não é pela perda da infância mas pela perda da possibilidade de expressão de sua energia libidinal.
A imaturidade é dos adultos que impõem a mesma forma de imaturidade para o adolescente, em regras discrepantes com a naturalidade da expressão da libido neste período
Óbvio, que a única coisa que o adolescente quer é expressar a sua sexualidade e está sendo impedido por adultos infantilizados sexualmente, carregando todos os tabus que as instituições morais da sociedade lhes impuseram como forma de controle.
Os pais e educadores precisam entender os fenômenos aos quais são comuns em todos os períodos, da infância ao adolescer para que possam amenizar as tribulações pelas quais atravessam os jovens e consequentemente os próprios pais em sua formação hétero machista e as novas formas de informação ao qual são submetidas as crianças. Só desta forma poderemos acabar com doenças sexualmente transmissíveis, as compulsões sexuais como abuso infantil, estupros, prostituição e tráfico humano.
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BARACK BUSH
Ainda brincamos com o valor das vidas humanas promovendo a violências das guerras na defesa de ideologias políticas que escondem nossa ganância pelo poder financeiro mascarados em lutas religiosas. Bastou um possível ataque contra Síria para derrubar as bolsas mundiais subindo o petróleo e ouro. Quem lucrou com isto? O sofrimento vem dos mercados emergentes. As bolsas asiáticas registraram fortes baixas nesta quarta-feira (28), o petróleo estava em alta e as divisas dos mercados emergentes passavam por nova desvalorização ante a provável intervenção militar ocidental na Síria.
A tensão geopolítica no Oriente Médio é um novo elemento de preocupação dos mercados, além da iminente disputa sobre o teto da dívida nos Estados Unidos, que ameaça deixar o país em um beco sem saída político.
Barack Hussein Obama ganhador do Nobel da Paz de 2009, o primeiro negro (afro-americano no contexto estadunidense) a ser eleito presidente dos Estados Unidos. Qual sua diferença em relação ao governo Bush? No tango entre democratas e republicanos a mesma dança no que tange as relações com o oriente médio.
Em seu discurso de democracia, uma falsa ideologia liberal, o governo dos EUA semeiam a guerra e a discórdia para depois dominar as riquezas dos países que lhes interessam. Não é nenhum segredo que a política externa dos EUA é tratada de acordo com os interesses do pais em todo o mundo. EUA busca controlar onde o seu governo acha que existem oportunidades para levar a cabo a sua agenda de controle.
Assim é a agenda americana no Egito.
De acordo com Brian Becker, coordenador nacional para a Coalizão ANSWER, a maioria do dinheiro dado ao Egito, nem sequer deixa os EUA, uma vez que grande parte do dinheiro dos contribuintes vai para as mãos de empresas ocidentais, principalmente empreiteiros militares que fazem as armas que o exército egípcio usa para oprimir seu povo.
Em primeiro lugar na lista de países que recebem bilhões de dólares em ajuda está Israel, com o Egito em segundo lugar. “Eles deram o dinheiro para Mubarak, Sadat, e estão dando sem parar ao longo deste mandato”, diz Becker. Segundo ele, os EUA não vai cortar o financiamento, por duas razões principais: a maior parte do dinheiro vai para as contas bancárias dos fabricantes de armas dos EUA e porque o resto do dinheiro dos EUA ajuda a manter o alto comando militar na folha de pagamento dos Americanos. “Essa é a dinâmica, a forma como os Estados Unidos mantêm o controle deste, o maior país árabe”, disse Becker em entrevista ao Russia Today.
A aversão extrema no Egito para o embaixador dos EUA Anne Patterson – amplamente visto como um fantoche Irmandade Muçulmana – é o exemplo de como o povo do :Egito vê a intervenção americana em seu país. A contradição – financiam aqueles que não tem interesse na democracia enquanto pregam a mesma como solução para o país e para o mundo. E assim tem sido não apenas os EUA, mas seus aliados e outros governos que escondem seus interesses econômicos por trás de um discurso ideológico. Se apropriam do fanatismo religioso para semear a luta, a desestabilização do povo que na maioria não conseguem fazer uma leitura mais profunda diante do emocionalismo cultural. O que querem o povo Egípcio? Seriam mesmo tão anti-democráticos?
7 Youm , um jornal popular no Egito (o sexto site mais acessado do país de acordo com a Alexa), realizou uma pesquisa pedindo a seus leitores “Você apóia a chamada para chutar embaixador dos EUA, Anne Patterson, porque ela interferia nos assuntos egípcios? “
A gritante 87,93% disseram que sim, 10,54% disseram que não, e 1,53% eram indiferentes.
Parece que este não e realmente o discurso daqueles que fizeram oposição ao governo de MOHAMMED MURSI. “Agora devemos pensar sobre uma nova Constituição para todos os egípcios, sobre uma nova lei fundamental que não irá distinguir as pessoas por sexo ou religião. A Constituição deve proteger a dignidade de cada cidadão e cidadã do Egito, seu direito à justiça social, proteger a soberania do estado e ter em conta o princípio da separação de poderes. Vamos lançar em breve uma campanha chamada “Escreve tua Constituição”. O povo egípcio vai participar da criação da Constituição, que deve refletir os objetivos da revolução de 30 de junho. Depois disso, vamos pensar sobre eleições.”
Apesar do que os fatos mostram, Obama disse recentemente que era injusto culpar o Ocidente ou os Estados Unidos pelos problemas que o Egito experimentou e está experimentando durante o último meio século. Ele disse que os Estados Unidos têm apenas o interesse de que o Egito se torne em uma democracia. O Sr. Becker não concorda com essa afirmação. “Os interesses dos Estados Unidos são os das companhias petrolíferas que só querem explorar a região. A política externa dos EUA é a de Chevron e Exxon Mobile “.
O artigo de Sara Khorshid recorda que os militares são sustentados pelo governo americano, com uma ajuda anual de US$ 1,8 bilhão por ano. Essa ajuda foi restaurada após a revolução e é ela que garante o poder supremo dos generais. Sem esse dinheiro, eles teriam sido escorraçados.
Falta de cultura democrática? Nada disso. Excesso de dólares no bolso de quem não quer democracia.
Para Huntington, o grande conflito de nossa época envolve valores culturais e morais – e não mais ideologias. Essa visão tem uma utilidade política clara. Serve para justificar o esforço norte-americano para manter seu domínio imperial em várias partes do mundo, inclusive no Oriente Médio. Em vez de dizer que os EUA querem petróleo, Huntington garante que querem defender valores moralmente mais elevados. .
O problema é que os compromissos externos dos EUA com valores democráticos são determinados por interesses concretos, que não se submetem aos caprichos da antropologia cultural. Podem ser abandonados quando não tem maior serventia, como acontece no Egito.
A manutenção de uma ditadura militar no Egito é de extremo interesse dos EUA. Contribui para preservar as boas relações com Israel, prioridade número 1 dos EUA naquela parte do mundo.
Por essa razão, a Casa Branca até fechou os olhos para uma lei do Congresso que limita a ajuda militar a regimes que defendem liberdades fundamentais. Já assegurava isso nos tempos de Muraback e segue na mesma linha, quando o ditador já foi destronado.
A noção de que os povos árabes são intolerantes e dão pouco valor à democracia integra uma das noções típicas do pensamento neo-conservador de nossa época e costumam ser transmitidos, de jornal em jornal, de comentarista para comentarista, como se fossem uma verdade científica.
Essa visão foi elaborada no início dos anos 90, num artigo célebre, Choque de Civilizações, de um professor americano chamado Samuel Huntington.
Se segundo Huntington as diferenças de natureza cultural são mais difíceis de mudar, conciliar e resolver do que as de natureza política e econômica, sendo a religião é um exemplo dessa dificuldade. Uma estratégia de dominação econômica dos povos que dissimula os interesses econômicos em prol da defesa de valores moralmente mais elevados é a criação da confusão religiosa que em consequentemente remete à outros temas de ordem moral como a sexualidade, o discurso de gênero que escamoteia o foco econômico. Para redefinir sua identidade um país dividido, precisa ter sua elite política e econômica favorável à condição, sua opinião publica tende estar de acordo e a civilização a que venha fazer parte devem estar dispostos a aceitar a conversão.
Em 2012, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Fernando Collor (PTB-AL) em discurso junto a comissão relatou que a situação da Síria envolvia interesses estratégicos mais amplos. Para ele, além dos Estados Unidos, o país sírio desperta a atenção econômica e política da Rússia, China, Turquia e do Irã.
Segundo Cláudia Trevisan, Barack Obama criou uma armadilha para seu próprio governo ao afirmar há um ano que o regime do ditador sírio Bashar al-Assad cruzaria a “linha vermelha” se usasse armas químicas contra sua própria população.
Depois que a história se encarregou de revelar a farsa das armas de destruição em massa construída por George W. Bush para justificar a invasão do Iraque, em 2003, é legítimo duvidar da acusação contundente do governo Obama de que o regime de Assad foi o responsável pelo ataque que deixou pelo menos 1.000 mortos há quase uma semana. Mas existe agora algo que estava ausente há uma década: as imagens dos sírios sucumbindo a um gás fatal.
Para Carla Del Ponte, membra da Comissão de Inquérito da ONU, sobre possíveis violações dos direitos humanos na Síria, foram os rebeldes quem usaram armas químicas. Os depoimentos de testemunhas e vítimas no distrito de Guta, na periferia de Damasco, “indicam com toda a evidência que o gás neuroparalítico sarin foi usado por militantes da oposição síria”, disse em entrevista à televisão suíça a membra da Comissão de Inquérito da ONU sobre possíveis violações dos direitos humanos na Síria, Carla Del Ponte.
“A comissão pericial não encontrou traços de uso de armas químicas pela parte do Exército governamental”, sublinha Del Ponte.
FONTE
ARMADILHA DE OBAMA A SÍRIA
EGITO DESTRUIU PLANOS DE OBAMA NO ORIENTE MÉDIO
IRMÃO DE OBAMA LÍDER DA IRMANDADE MUÇULMANA
IRMÃO DE OBAMA E IRMANDADE MUÇULMANA
CONEXÃO OBAMA E IRMANDADE MUÇULMANA
GOVERNO AMERICANO PEDE LIBERTAÇÃO DE MOHAMMED MURSI
EUA SUSTENTA DITADURA MILITAR NO EGITO
O SILÊNCIO DA MÍDIA SOBRE OS VERDADEIROS INTERESSES DOS EUA NO EGITO
Vídeo Ataque com gás venenoso pode ter matado mais de 1300 pessoas, entre mulheres e crianças.
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1 TRILHÃO EM IMPOSTOS
O valor pago pelos brasileiros em 2013 em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais desde o primeiro dia do ano atingiu nesta terça-feira (27), por volta das 12h20, a marca de R$ 1 trilhão, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Estudo divulgado pelo IBPT mostra que o brasileiro irá trabalhar 150 dias, ou quase cinco meses do ano, em 2013 somente para pagar impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos. De acordo com o levantamento, o pagamento dos tributos comprometerá, em média, cerca de 41,82% da renda bruta do trabalhador em 2013. Dependendo da faixa de renda, o percentual e, consequentemente, o número de dias trabalhados para pagar impostos, aumenta ainda mais.
É uma carga muito alta mesmo com todos os cortes de tributos e a queda da atividade econômica. Sendo um dos impostos mais caros entre os trinta países que mais cobram impostos, ainda estamos na lanterna em termos de qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Na América Latina e no mundo, também podemos comemorar nossa posição no ranking em corrupção.
Como resolveremos nossas elevadas taxas de impostos e nosso ranking em corrupção?
Quando resolvermos nossa relação governamental com o “abuso de poder e relações sigilosas”. Quando intensificarmos as ações em busca da transparência de dados e informações referentes aos órgãos públicos e sua atuação.
Quando tivermos concessão de mais espaço para a sociedade participar dos debates.
Quando estabelecermos regras para o lobby e o financiamento para campanhas políticas, além da definição de normas transparentes para a contratação de serviços públicos.
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PUNIÇÃO PATRIOTA
No teatro dos poderes, Dilma e Patriota que não sabiam da mega operação de salvamento do senador boliviano Roger Pinto Molina
envolvendo até a polícia federal, “pune” o Ministro das Relações Exteriores indicando-o como Embaixador da ONU. Resta saber que punição receberá o diplomata Eduardo Saboia um dos articuladores e responsáveis pela vinda de Molina.
Saboia assumiu a responsabilidade por levar o senador boliviano em carro diplomático até Corumbá, no Mato Grosso do Sul, de onde o adversário de Evo Morales seguiu em avião particular para Brasília.
A cúpula do Itamaraty esteve reunida durante longas horas nesta segunda-feira (26) para tratar do caso. A decisão de “punição” a Patriota, demonstra que que Saboia certamente não agiu por conta própria e à revelia do então chefe do Itamaraty. A maior prova de que o governo sabia da operação é que policiais federais aguardavam a chegada do senador Molina em Corumbá. Se a fuga do senador boliviano em carro da embaixada brasileira foi motivo de demissão de Antonio Patriota, o que a presidenta Dilma fará em relação ao ministro da Justiça Eduardo Martins Cardozo que responde pela Polícia Federal que sabia com antecedência da operação.
Seria uma revanche ante o comportamento de Evo Morales no episódio de maus tratos aos torcedores corintianos?
Se a fuga do senador boliviano, adversário político de Evo Morales, em carro da embaixada brasileira foi motivo para a demissão de Antonio Patriota, a presidente Dilma deveria demitir o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, a quem responde a Polícia Federal, que soube com antecedência da operação.
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DIMINUIÇÃO DA MAIORIDADE PENAL PARA JOVENS E IMPUNIDADE PARA ELITE
“Os índices de criminalidade no Brasil são macabros. Mata-se mais em latrocínios aqui que no Iraque. E o que a mídia grande faz? Reduz tudo a uma única questão: ser ou não ser a favor da diminuição da maioridade penal.”
Vários casos de repercussão na mídia pressionam o Senado a tomar uma posição sobre a questão da violência cometida por adolescentes. Há os defensores da redução da maioridade penal para 16 anos.
A maioridade penal ou maioridade criminal define a idade mínima a partir da qual o sistema judiciário pode processar um cidadão como uma pessoa que se responsabiliza por seus atos, não existindo sobre ele quaisquer desagravos, atenuante ou subterfúgios baseados na sua idade. O indivíduo é reconhecido como adulto consciente das consequências individuais e coletivas dos seus atos e da responsabilidade legal embutidas nas suas ações. Definida pelo artigo 228 da Constituição a idade em que um jovem passa a responder inteiramente por seus atos como cidadão adulto é fixada em 18 anos.
A legislação brasileira adota o sistema biológico independente da capacidade psíquica ao entender que o menor deve receber tratamento diferenciado daquele aplicado ao adulto, por não possuir desenvolvimento mental completo para compreender o caráter ilícito dos seus atos.
Na legislação atual o menor infrator pode ficar mais de três anos internado em instituição de reeducação como a FEBEM, hoje Fundação Casa, apenas uma mudança de nomenclatura. E não sabemos o que é pior nas instituições brasileiras de reeducação, as prisões comuns ou a crueldade e sadismo sofrido por jovens nas instituições. O que estamos vendo é um genocídio com que as elites brasileiras executam de maneira permanente seus planos de faxina social. Nosso sistema penal e prisional é de caráter seletivo e classista. Qualquer um que acompanha as mídias faz a leitura que os presídios são o que há de mais terrível, um sistema sádico que não contribui para a diminuição da violência, acentuando-a, marginalizando-a, a violência como algo prazeroso, utilizando da violência para satisfazer os desejos de uma elite de destruição dos nossos jovens, educando-os para se tornarem doutores em sadismo. Nosso sistema penal só contribui para o aumento da violência e para a insegurança pública. Ninguém dá a mínima para esta situação, e os políticos, os juristas vêem os presidiários como uma massa humana que deve ser retirada da vista, torturada e exterminada. E as mídias bombardeiam a cabeça da população nesta mesma visão, educando todos no prazer da tortura, na vitimização em massa, e quando tudo foge do controle, bradam os conservadores por aumento das penas, do sadismo institucionalizado na redução da idade penal, que apenas vai tornar lícito a violência que já existe. Quem continuará a ser as maiores vítimas deste sistema conservador? A grande massa sem acesso a uma vida digna de trabalho, hospitais, educação, gado marcado para consumo tanto da elite branca composta pelas grandes fortunas, políticos, juízes, e da elite do tráfico, dos grandes cartéis de drogas e de jovens para a escravidão sexual, financeira e do trabalho. Uma sustenta a outra. Portanto, é uma grande bobagem esperar pela boa vontade do judiciário, dos políticos e dos que detêm o poder financeiro uma mudança. Isto só ocorrerá a partir de quem é vítima direta deste sistema.
Não adiante ficarmos babando diante dos grandes pilares de nossa maravilhosa ordem social, tratando-os como os novos sacerdotes imaculados e inquestionáveis. “O Supremo”, uma instituição altamente conservadora, que não faz nada em relação a situação dos presídios e julga os grandes com olhares e direitos de penas diferenciadas, contribuindo ainda mais com a onda conservadora que se espalha pelo país.
Enquanto a grande massa de favelados está em guerra, os que desviam verba de hospitais, de merenda escolar, que fraudam licitações, que compram votos dos parlamentares, que são figuras de mando do tráfico de droga, de armas e de pessoas, que conduzem esquemas de lavagem de dinheiro em grande escala continuam em ação. Para a imensa maioria da população carcerária a prisão continua a única solução, e o encarceramento em massa, um grande negócio.
As penalidades previstas são chamadas de medidas socioeducativas. Crianças até doze anos não podem ser julgadas ou punidas pelo Estado. De doze a 17 anos o jovem infrator é julgado na Vara da Infância e da Juventude, podendo receber advertência como punição, obrigação de reparação do dano, prestando serviços comunitário, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade ou internação em estabelecimento educacional, não podendo ser encaminhado ao sistema penitenciário. E esta deve ser a aplicação da penas para os privilegiados. Querem tratar os jovens como adultos que tiveram todas as condições sociais e educativas para serem donos e responsáveis pelos seus crime e punidos pelo Estado, enquanto transformam os criminosos de colarinho branco em jovens que não tinham esta mesma responsabilidade, colocando-os em prisões domiciliares, penas alternativas, direito a todos os julgamentos e recursos.
Não vemos ninguém falar na melhoria das condições sociais desta juventude. Mau e porcamente se remetem a um problema educacional de forma genérica. E o que é educação?
Se querem diminuir a maioridade penal para os jovens, que estendam esta diminuição para os seus direitos. Direito ao acesso financeiro digno, que subtende-se ao trabalho bem remunerado e não escravo. As condições de crescimento com acesso e escolha de boas escolas e universidades para todos como manda uma constituinte tão aclamada como democrática. Educação que realmente discuta a diversidade religiosa, o uso de drogas, a diversidade de orientação sexual, para que realmente tenham capacidade de responder por elas.
Os defensores da redução da maioridade penal acreditam que os adolescentes infratores não estão recebendo a punição devida, sendo o Estatuto da Criança e do Adolescente muito tolerante com os infratores, não intimidando os que pretendem transgredir a lei. Têm como argumento a legislação eleitoral que considera o jovem apto para votar aos 16 anos. O direito ao voto imputa a responsabilidade diante da justiça.
Discute-se assim a redução da idade da responsabilidade criminal para o jovem com a fala das maioria em 16 anos. Há propostas para 12 anos como idade-limite com punições mais severas. Não sendo mais o tempo máximo de permanência de menores infratores em instituições de três anos como determina a legislação, e sim de dez anos. A maioridade penal somente quando o caso envolver crime hediondo e “imputabilidade” penal quando o menos apresentar “idade psicológica” igual ou superior a 18 anos.
Os combatentes da mudança na legislação acreditam que a redução na maioridade penal não traria resultados na diminuição da violência e ainda acentuaria a exclusão de parte da população. Como alternativa a proposta de melhorar os sistema socioeducativos dos infratores, investimentos em educação e a mudança na forma de julgamento de menores violentos estabelecendo regras mais rígidas e mesmo a aplicação adequada a legislação vigente. Enquanto isto no Ministério da Justiça, o ministro da justiça fala como cidadão comum dizendo o que todos dizem:
“Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer”
Seríamos insensíveis ao sofrimento humano e no que tange as nossas moralidades na manutenção do nosso medíocre status social optando mais pela punição do que observamos a fundo o que fomenta o mercado da violência?
De que adianta estipularmos uma idade para a punição se a mesma está a tanto tempo conosco que nos acostumamos a ela. E há os que sentem prazer na punição como forma de poder.
Na política, na religião, na sociedade, em nossos condicionamentos, idiossincrasias individuais e coletivas a violência institucionalizada ou marginalizada como meio é um fato. Para isto necessitamos de Ministérios e ministros da justiça. De deuses e demônios. De policiais e bandidos na imensa e contraditória teia social, psicológica e sacra. Aumentaremos e pena e diminuiremos a cronologia de aplicação das mesmas. E no milênios de nosso existência conviveremos com a nossa violência, nosso medo e nossa culpa, nosso desespero, prazer e cegueira por não observarmos o fato de que tudo o que fizemos não resolveu e não resolverá nosso intrínseco desejo de justiça e vingança ante nossa pequenez existência. Nosso sistemas de condicionamentos políticos, religiosos e sociais e condicionamento não são e jamais serão justos. Então cruzaremos os braços disfarçando nossa hipocrisia como temos feito em nossos papéis como políticos, padres, pastores, pobres e ricos, ministros, presidentes, favelados ou burgos e gritaremos por justiça quando a mesma violência que não faz distinção invadir a nossa casa.
Não gostamos que nos apontem os nossos condicionamentos e condicionantes, mas diante da brutalidade do fato colocamos a solução ou a culpa neles. Tudo o que não funciona como gostaríamos depositamos a responsabilidade na educação. Uma da primeiras coisas que aprendemos em família, a educação. mas, o que é a educação?
A educação que o jovens tem recebido como modelo das políticas do Estado é que o crime compensa. As polarizações da mídia em relação as orientações religiosas e sexuais apenas geram mais separatismo e fomentam uma luta num país que nunca teve problemas com a diversidade aqui acolhida. Os grande nobres deste país semeiam a discórdia em temas de comportamentos de fórum íntimo, e, enquanto a massa atolada na pobreza física e intelectual se digladiam eles reinam soberanos tendo acesso a todos os direitos e as riquezas do país. As soluções apresentadas como mais do mesmo, aumento de penas, diminuição da idade cronológica não resolvem e não resolverão a miséria deste país.
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