O ESTILO DO BRASILEIRO ROBERTO AZEVEDO
No fundo não prevalece a lógica de “onde eu ganho o outro perde”. É a lógica de “onde eu causo um dano maior ao outro do que a mim”. Roberto Azevedo
O embaixador brasileiro Roberto Azevedo, elogiado pela capacidade de conciliação, a partir de setembro estará no comando da OMC (Organização Mundial do Comércio). Azevedo condena o protecionismo e defende uma nova estratégia para derrubar as barreiras globais. Não interessa o retorno ao unilateralismo dos anos 80, e os acordos bilaterais e regionais não é visto como uma novidade, pois desde 1947, na origem da OMC elas já eram contempladas. A negociação entre poucos é mais fácil do que um consenso entre uma centena de países.
O problema da OMC é a não atualização dos seus alicerces, correndo risco de haver o distanciamento entre a sua fundação multilateral e as bases dos acordos bilaterais levando a multiplicação de padrões alfandegueiros e regulatórios.
O livre-comércio se dá apenas na teoria, na prática é visto como uma ameaça ao emprego e à estrutura produtiva do país.
Todo protecionismo deveria ser visto apenas como uma forma transitória, uma estratégia de aumento de competitividade. O mercado interno que olha apenas para o seu umbigo e esquece de buscar a competitividade internacional nos padrões atuais está inevitavelmente conduzindo ao fracasso.
A entrada de economias emergentes que respondem por metade de tudo que é comercializado, tornou a economia mais complexa e heterogênea, com maior diversidade de perspectivas.
O problema do sofrimento humano é o construto da competitividade como base generalizada em todas as suas crenças e ciências, o que inclui a as Ciências Econômicas.
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DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À HOMOFOBIA
Enquanto na Europa uma pesquisa aponta que um quarto dos gays da UE diz ter sofrido ataque, no Brasil o CNJ coloca uma pedra no preconceito dos cartórios.
Neste dia 17 de Maio, Dia Internacional de Combate à Homofobia, várias atividades em diversas regiões do mundo para discutir e lutar pelo fim da violência praticada contra os LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Seminários, debates, apresentações culturais abordarão o tema, como forma de apontar ações voltadas contra a discriminação existente na sociedade contra este segmento da população.
De acordo com Jair Sambudio, diretor do Sindicato de Londrina e representante da Fetec-CUT/PR na CGROS (Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual) da Contraf-CUT, o dia 17 de Maio foi instituído para que a sociedade reflita, denuncie e cobre a definição de políticas públicas e ações para eliminar a violência contra os LGBTs. Nesta mesma data, em 1990, a OMS (Organização Mundial da Saúde), órgão da ONU (Organização das Nações Unidas), decidiu retirar a homossexualidade da CID (Classificação Internacional de Doenças).
“Esta data foi criada em âmbito internacional em 2005, mas no Brasil ganhou força somente em 2010, quando o então presidente Lula assinou o decreto instituindo o Dia Nacional de Combate à Homofobia. Desde então foram vários os avanços conseguidos pela comunidade LGBT”, recorda.
Entre outros avanços, Jair aponta o reconhecimento da união estável de casais homoafetivos e a definição de sanções contra quem praticar crimes homofóbicos, bem como a inclusão de parceiros do mesmo sexo nos Planos de Saúde, que é uma importante conquista da categoria bancária.
Pesquisa na Europa Levanta a Discriminação
Pesquisa feita pela Agência para Direitos Fundamentais da União Europeia entrevistou 93 mil pessoas na União Europeia e na Croácia revelou dados alarmante sobre a homofobia. A pesquisa perguntou a lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros se haviam sido vítimas de discriminação, violência, abuso verbal ou discurso de ódio por conta de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Entre os principais resultados da pesquisa estão:
– Cerca de 26% dos questionados (e 35% dos transgêneros) disseram ter sido atacados ou ameaçados com violência nos últimos cinco anos.
– A maioria dos ataques de ódio relatados aconteceu em locais públicos e foi cometida por mais de uma pessoa, com os agressores predominantemente do sexo masculino.
– Mais de metade daqueles que disseram ter sido atacados não denunciou o incidente às autoridades, por acreditar que nenhuma ação seria tomada.
– Metade dos questionados disse ter se sentido pessoalmente discriminado no ano anterior à pesquisa, apesar de 90% não ter denunciado a discriminação.
– Cerca de 20% dos gays ou bissexuais e 29% dos transgêneros questionados disseram ter sofrido discriminação no trabalho ou procurando trabalho.
– Dois terços dos questionados disseram ter tentado esconder ou disfarçar sua sexualidade na escola.
Segundo o diretor da Agência para Direitos Fundamentais da União Europeia, Morten Kjaerum, ainda há “grandes desafios” em relação ao combate à discriminação contra a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) nos países do bloco.
A agência espera que o resultado da pesquisa ajude os formuladores de políticas a orientar melhor seu trabalho para promover os direitos da população LGBT.
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Cientistas descobrem droga que ‘cura’ cabelos brancos
Tratamento, que também teve bons resultados no tratamento de vitiligo, foi desenvolvido após descoberta de causa do embranquecimento.
descobrirem a causa do embranquecimento (Foto: BBC)
Um grupo de cientistas anunciou ter descoberto uma forma de “curar” cabelhos grisalhos ou brancos com um remédio.
Eles chegaram ao tratamento após descobrir, em 2009, a causa do aparecimento dos cabelos brancos – um processo de envelhecimento conhecido como “estresse oxidativo”.
Conforme envelhecemos, nosso cabelo acumula peróxido de hidrogênio (que em solução aquosa é conhecido comercialmente como água oxigenada), um descolorante que tira a cor natural do cabelo.
O tratamento descoberto pelos pesquisadores da Universidade de Bradford, na Grã-Bretanha, e da Universidade de Greifswald, na Alemanha, consegue remover esse peróxido de hidrogênio.
O estudo foi publicado na última edição da publicação especializada Faseb, publicada pela Federação das Sociedades Americanas para Biologia Experimental (Faseb).
Vitiligo
A equipe de pesquisadores testou o tratamento em um grupo de pacientes com vitiligo, uma doença que provoca a descoloração da pele. O problema é caracterizado pelo surgimento de manchas esbranquiçadas por causa da falta da melanina, o pigmento natural da pele.
Os pesquisadores descobriram que a droga, chamada pseudocatalase modificada, é capaz de repigmentar a pele e os cílios de pacientes com vitiligo. “Por gerações, vários remédios foram produzidos para tentar esconder os cabelos grisalhos, mas agora, pela primeira vez, um tratamento real foi desenvolvido para atacar a raiz do problema”, comenta Gerald Weissmann, editor-chefe da Faseb.
Segundo ele, a descoberta é interessante não somente pela possibilidade de reverter o processo de embranquecimento dos cabelos, mas também pelo efeito nos pacientes com vitiligo. “O desenvolvimento do tratamento efetivo para essa condição tem o potencial de melhorar radicalmente as vidas de muitas pessoas”, afirma.
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