O FIM DOS CARECAS
O fim dos carecas
Os microimplantes capilares, técnica da
cirurgia plástica cuja procura só perde
para a lipoaspiração, são a melhor opção
hoje para quem luta contra a calvície
Carlos Oscar Uebel
Um levantamento feito por Uebel, referência mundial no assunto, revela que nos últimos cinco anos houve um crescimento de 20% de homens antes dos 30 anos com problemas de calvície. A incidência é maior nos países das Américas, da Europa e os nórdicos. ‘Nós, brasileiros, os americanos, os italianos, os alemães e os franceses encabeçaram esse ranking’, diz. ‘Aqui no Brasil notamos uma maior incidência nas grandes metrópoles e nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste’, completa o especialista.
Esse assunto será um dos destaques do XIII Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que acontece de 23 a 25 de março, em São Paulo, com coordenação dos médicos brasileiros Carlos Oscar Uebel e Ewaldo Bolivar de Souza Pinto.
As causas. Os principais fatores responsáveis pela queda de cabelo são: herança genética, alterações hormonais, estresse emocional, seborreia, menopausa (no caso das mulheres) e, claro, a idade. ‘A medida que envelhecemos nosso cabelo vai afinando e rareando’, diz Uebel. Normalmente, uma pessoa pode perder cerca de 100 fios de cabelo por dia, fato provocado pela renovação dos fios: enquanto uns caem, outros nascem.
Mas quando esse ritmo de desenvolvimento capilar sofre alterações e a queda se torna acentuada, fique atento, pois pode ser um sinal indicando que algo não anda bem.
Tratamento com células-tronco.Tratamentos e novas técnicas desenvolvidas por especialistas para combater a calvície estão disponíveis na área médica e universitária.
Uma delas é o Micro transplante Capilar com Unidades Foliculares e mais recentemente a estimulação das células-tronco destas Unidades com Fatores de Crescimento Plaquetários, técnica desenvolvida por Carlos Oscar Uebel e já utilizada como referência mundial. A técnica do cirurgião plástico consiste em transplantar raízes capilares da região da nuca – onde é encontrada a melhor qualidade genética do cabelo – para a área calva por meio de micro incisões puntiforme. Esses bulbos capilares, ricos em células-tronco, levam toda a carga genética para a área que receberá o micro transplante, garantindo assim, a qualidade de crescimento e durabilidade.
Para aquelas pacientes com áreas doadoras menos densas ou com mais idade os micro implantes podem ser estimulados, depois de retirados, com fatores de crescimento plasmático obtidos do próprio paciente. Depois de ativados, são implantados um a um na região calva. A técnica possibilita a implantação de até seis mil fios de cabelos e feita com anestesia local e sedação. O procedimento dura cerca de 3 horas. A área tratada pode atingir um aumento de 52% de cabelo e o resultado estético é muito natural. ‘Os fios que foram transplantados crescerão como os fios já existentes dentro do prazo que varia de 12 a 16 semanas. Isso garante uma naturalidade muito grande e a certeza de um resultado satisfatório’, afirma Uebel. ‘O resultado final é atingido do 12º aos 14 º mês’, finaliza.
Fonte/ Informação
Rojas comunicação
rojas.assessoria@uol.com.br
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HUMAN CONNECTOME PROJECT: MAPEANDO NOSSO CÉREBRO
A complexidade do cérebro humano envolve 100 bilhões de células nervosas ligadas entre si por 1 milhão de bilhões de conexões. Diante de tal magnitude, como nós humanos não temos utilizados nossa capacidade neuronal para solucionarmos os problemas bases que assolam nossa sociedade. Parece que as vias que dispomos ainda priorizam nossos “instintos primitivos” que exacerbam necessidades como a luta por territórios, sexo, alimentação e defesa. Não construímos de forma adequada vias neuronais que priorizam a harmonia social. Se como indivíduos não resolvermos estas questões não seremos capazes de gerar um pensamento coletivo diferente do que ainda temos hoje. Todas as nossas vias cerebrais estão contaminadas por uma significação que ainda nos gera muito sofrimento. E ainda estamos disfarçando estes mecanismos através das nossas atividades sociais, religiosas, econômicas, políticas e outras mais que apenas aumentam o sofrimento humano.
O projeto Connectome visa mapear todas as redes de ligações do cérebro humano, abrindo uma nova forma de pensar nosso cérebro. É importante entendermos as estruturas, contudo, apenas isto não explicará nosso comportamento insano diante de tanta calamidade que temos produzido conosco mesmo. O cérebro funciona pela mediação de um contexto relacional com nosso ambiente. Podemos descobrir todas as vias por onde transita a química cerebral, mas se não entendermos também os mecanismos ambientais, sociais que determinam nossas valorações nada disto resolverá. Ou vamos interceder farmacêuticamente como temos feito. Outra forma de ilusão perigosa.
A pergunta é: Se mudarmos o contexto onde o cérebro está inserido haveria modificação nestas vias? O que temos valorizado? O que temos simbolizado? Ao que parece, tudo que o homem necessitou conhecer acerca de si mesmo já foi dito por todos os filósofos, médicos, teólogos e psicólogos e continuamos transitando pelas mesmas vias de egoísmos e disfarces do nosso comportamento animal irracional.
O sofrimento só pode cessar quando se conhece o movimento de si mesmo que está além das estruturas funcionais do nosso organismo. Parece que todo o nosso movimento tem sido na manutenção de uma memória absurda de status quo. Insta ao homem atual como ser que possui a capacidade de valoração assumir o que realmente tem valor em sua vida de animal. Chega de disfarces numa luta de vir a ser. O homem na sua futilidade tem se “esforçado” numa atitude de “vir a ser”. Ou você é ou não é. A maioria das nossas atividades ainda tem sido um processo de evitação.
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